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A transmissão de Dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a estimativa é de que 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente. A questão tornou-se ainda mais desafiadora nos últimos anos quando foi confirmada a circulação no Brasil dos vírus causadores da Febre Chikungunya e da Zika além dos quatro sorotipos da dengue.
O cenário epidemiológico aliado à existência de população susceptível e ao fato de grande parte dos municípios apresentarem condicionantes para a manutenção dos criadouros do Aedes aegypti (condição climática, intermitência e/ou falta de água, acúmulo de lixo nas ruas), favorecem a ocorrência de epidemias.
É notório saber que o controle da transmissão destes agravos depende de ações articuladas entre as esferas de governo e sociedade civil. Considerando a necessidade de sistematizar a estratégia adotada pela Secretaria Estadual de Saúde de Sergipe esse Plano de Contingência foi construído a partir da experiência no enfrentamento da transmissão epidêmica de dengue e tem como eixos principais a vigilância epidemiológica e laboratorial, o controle do vetor, a assistência, a educação/comunicação e mobilização social.
