Sino da Esperança é badalado mais uma vez por paciente na Oncologia do Huse
Eram 10h47, quando na recepção do Centro de Oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), os pacientes que aguardavam a consulta médica e seus acompanhantes ouviram o som do sino tocar anunciando mais uma vitória no tratamento oncológico e a cura. Foi o paciente Josué Brito, 79, que estava em tratamento contra um câncer de próstata e concluiu as 38 sessões de radioterapia no hospital. A filha dele, Marlene Brito, estava emocionada com a conquista do pai e revelou uma promessa que fez e que cumpriria quando o pai estivesse curado.
“Agora é vitória, ele tocou o sino e o coração de Jesus abençoou. Eu pedi a Deus pela cura do meu pai e quando ele concluísse o tratamento e fosse bater o sino da vitória, eu levaria um nicho de madeira para decorar a recepção da radioterapia no cantinho de oração e colocaria a imagem de Irmã Dulce dos Pobres, como forma de agradecimento a Deus e aos médicos. Eu amei o tratamento do meu pai aqui no Huse, não parece ser um hospital público é tudo muito organizado, desde os banheiros até a última porta. Eu só tenho o que agradecer”, enfatizou a filha do paciente.
A ideia do Sino da esperança surgiu depois que o almirante americano Irve Le Moyne, enfrentou o câncer e ao término do seu tratamento de radioterapia, ele pediu a seus médicos para colocar um sino no hospital, assim como era costume ter nos navios e era badalado em momentos importantes. A partir desse episódio, vários hospitais de todo o mundo começaram a colocar o seu próprio sino para que outros pacientes também pudessem comemorar o término de seus tratamentos. No Brasil, já são mais de 12 hospitais e clínicas que aderiram ao badalar do sino.
No Huse, o radioterapeuta Dauler de Souza, foi o idealizador da instalação do Sino da Esperança. “A ideia do Sino da Esperança começou nos Estados Unidos e os centros oncológicos de lá adotaram essa ideia para os pacientes comemorarem a vitória do tratamento e término da radioterapia, então, a gente pensou em adotar essa ideia aqui na Oncologia do Huse e dar mais força e esperança a outros pacientes”, destacou o médico.
Publicado: 12 de fevereiro de 2020, 16:59 | Atualizado: 12 de fevereiro de 2020, 16:59