SES, Funesa e Ministério da Saúde discutem a implantação do COAPES
A oficina foi coordenada pela gestora Josefa Maria, representante da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, do Ministério da Saúde. Segundo ela, a Portaria de nº 1.127, do ano de 2015, instituiu as diretrizes para a implantação do Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde.
“Reunir os gestores e profissionais da saúde, da Educação Superior e que estão discutindo a pauta do ensino-serviço para uma melhor apropriação das diretrizes desse dispositivo da Politica Nacional de Educação Permanente, tem como objetivo facilitar as negociações e pactuações das decisões que envolvam ações de integração entre ensino, serviço e comunidade”, disse.
“Conforme diretrizes definidas na portaria que instituiu o COAPES, o coordenador desse contrato deverá ser um gestor municipal do SUS. Essa parceria tem como meta discutir estratégias e encontrar caminhos para promover os processos participativos na formação e desenvolvimento dos profissionais no SUS e para o SUS”, completou Josefa.
A coordenadora Estadual do Núcleo de Formação Permanente e Educação Popular em Saúde da SES, Lavínia Aragão, “é de grande importância a implantação do contrato com o Ministério da Saúde e o Estado de Sergipe. Discutindo as diretrizes, sairemos com algumas pautas para construir e fortalecer o processo do COAPES.
“Para a Funesa, que possui como finalidade ofertar campos de prática para o ensino e pesquisa na área de saúde, e que já vem vivenciando uma parceria com instituições de ensino como a UFS, o COAPES vem como proposta fundamental para agregar e nos instrumentalizar, além de qualificar ainda mais o processo formativo voltado para o SUS em nosso Estado”, afirmou Daniele Travassos, coordenadora de Educação Permanente da Fundação Estadual de Saúde.
Estudantes
O COAPES reúne as regras, contrapartidas e demais compromissos pactuados entre as instituições de ensino e os gestores municipais e estaduais do SUS. Essa formalização transparente e organizada dará mais garantia para que os estudantes da área da saúde possam atuar de forma supervisionada na rede pública de saúde, especialmente nas unidades básicas de saúde e nas emergências, espaços de aprendizagem fundamentais para a formação dos alunos.
Desse modo, o COAPES torna-se um instrumento fundamental para o aprimoramento da formação profissional, ao mesmo tempo em que promove uma parceria mais sólida entre as universidades e o sistema de saúde.
A definição clara das contrapartidas de cada instituição é um dos pontos que dará mais transparência à contratualização. As universidades públicas e privadas podem oferecer ao SUS novas tecnologias, estudos ou processos inovadores e, principalmente, contribuir para a capacitação e formação continuada dos profissionais da rede.
Vantagens
A adoção do COAPES garante uma série de benefícios, tanto para os estados e municípios, quanto para as instituições de ensino e seus alunos. A rede de saúde se beneficia com a inserção multiprofissional dos estudantes e residentes, além de contribuir para a formação dos trabalhadores do município, qualificando-os para as demandas do SUS e contribuindo para o seu aperfeiçoamento. Para as instituições de ensino, o COAPES organiza e assegura a inserção dos estudantes no SUS através de uma pactuação transparente e com maior estabilidade.
Publicado: 22 de julho de 2016, 20:14 | Atualizado: 22 de julho de 2016, 20:14