Serviço de Remoção Inter-hospitalar recebeu cerca de 2 mil chamados na MNSL durante o ano passado

Por Luiza Sampaio

Prestes a completar três anos de atividade, o Serviço de Remoção Inter-Hospitalar Assistida (SRIHA), gerido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), vem realizando um trabalho essencial para o funcionamento da rede, atendendo demandas internas das unidades e conduzindo, também, pacientes para exames, avaliações de especialistas, transferências para leitos de retaguarda, altas sociais e logísticas.

Em 2015, somente da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), o SRIHA foi acionado 2.898 vezes, como informa a coordenadora geral do serviço, Maria Luisa Dantas.

“Destas chamadas, 1.706 foram voltadas para logística, três para alta social, 187 para realização de exames e 138 avaliações médicas”, detalha.

Ainda segundo dados do balanço, o serviço realizou 300 transferências e outras 558 assistências foram feitas em gestantes em trabalho de parto.

“O SRIHA atende pacientes de baixo risco clínico e é um grande parceiro da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. Quando solicitado, uma viatura é mantida na porta da unidade, agilizando as transferências e otimizando a utilização dos leitos, além de atendermos as chamadas 24 horas”, complementa a gestora.

É importante ressaltar que toda a demanda do serviço é sinalizada pelos profissionais das próprias unidades em que os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) se encontram.

“O serviço desempenha um papel essencial de apoio à Rede Estadual de Urgência e Emergência como um todo, sendo acionado através do Complexo Regulatório Estadual (Sigau). Durante a regulação, é analisado o quadro do paciente; se considerado de baixo risco clínico, ele está apto para a remoção, com a garantia da segurança dele durante o processo”,  frisou a coordenadora geral do SRIHA.

Para o superintendente da MNSL, Luís Eduardo Prado Correia, a parceria com o Serviço de Remoção Inter-Hospitalar otimiza as ações realizadas pela unidade. “É uma ferramenta que qualifica, ainda mais, o atendimento aos usuários do sistema SUS. O resultado desse trabalho conjunto tem dado muito certo”, avaliou, ressaltando que a maternidade almeja avanços que cada vez mais aprimore a gestão e a equipe assistencial.

Publicado: 23 de março de 2016, 16:25 | Atualizado: 23 de março de 2016, 16:25