Sergipe recebe capacitação do Ministério da Saúde para profissionais que atuam nos processos de doação e transplante de órgãos
Com um público de 30 participantes, o curso foi direcionado a médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Central Estadual de Transplantes de Sergipe (CET/SE) e da Organização de Procura de Órgãos de Sergipe (OPO/SE), recebeu, nesta sexta-feira, 31, uma capacitação nacional para profissionais que atuam nos processos de doação e transplante de órgãos em Sergipe. O curso é promovido pelo Ministério da Saúde (MS), em parceria com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib). A programação segue até este sábado, 1º.
A iniciativa, desenvolvida com o apoio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi/SUS), contempla as seguintes temáticas: comunicação em situações críticas, gerenciamento no processo de doação e transplante de órgãos e determinação de morte encefálica.
Segundo a coordenadora da OPO/SE, Darcyana Costa, a ação tem o objetivo de intensificar o atendimento humanizado nos processos de doação e transplante de órgãos. “Uma vez que esses profissionais são capacitados para aprimorarem suas técnicas e a forma de agir em situações críticas e delicadas, como é o caso da doação de órgãos, conseguimos ter um aumento nas doações. Isso acontece porque um dos problemas que impedem a doação é a negativa familiar”, pontuou.
Com um público de 30 participantes, o curso foi direcionado a médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos que atuam nos processos de doação e transplante de órgãos, como é o caso da enfermeira Estela Sacramento, que trabalha no Hospital de Cirurgia, em Aracaju. Para ela, a capacitação deixa os profissionais mais preparados para lidarem com esses casos. “Esse curso é um momento onde adquirimos bastante conhecimento para alinhar os processos de trabalho com uma abordagem mais humanizada. O acolhimento é muito importante para obtermos um desfecho favorável, que seria a doação de órgãos, na hora de comunicar o óbito aos familiares”, destacou.
A médica residente em Medicina Intensiva, Juliana Batista, definiu a capacitação como uma excelente oportunidade para melhorar os conhecimentos técnicos. “Esse curso é muito importante para que nós, médicos, possamos aprimorar tanto as nossas habilidades técnicas, quanto as nossas habilidades em comunicação. Afinal, o acolhimento muda, para melhor, a assistência que prestamos ao paciente e às famílias”, enfatizou.






Fotos: Felipe Goettenauer
Publicado: 31 de outubro de 2025, 13:50 | Atualizado: 3 de novembro de 2025, 08:53