Secretaria de Estado da Saúde promove seminário para reforçar a equidade racial no atendimento em Sergipe
A ação integra a programação do Mês da Consciência Negra
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou nesta terça-feira, 18, um webnário (seminário virtual) dedicado ao tema ‘Política de Saúde Integral da População Negra no Estado de Sergipe – Saúde Sem Racismo’. A iniciativa integra a programação do Mês da Consciência Negra e teve como propósito fomentar a reflexão e ampliar o diálogo coletivo para fortalecer uma assistência com equidade racial no Estado de Sergipe. O encontro remoto reuniu profissionais de diversas áreas e representantes de instituições que atuam diretamente na promoção da equidade em saúde.
Durante a atividade, foram discutidas estratégias para a implementação da Política de Saúde da População Negra em Sergipe, além de desafios relacionados ao acesso aos serviços e ao enfrentamento do racismo institucional. A programação contou com convidados do Ministério da Saúde, da Superintendência do Ministério da Saúde em Sergipe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Sergipe (Cosems) e da sociedade civil, que ampliaram o debate com diferentes perspectivas sobre a pauta.
Segundo a referência técnica das Políticas de Promoção da Equidade em Saúde, Karla Melo, o webnário foi pensado especialmente para marcar o Mês da Consciência Negra e fortalecer o compromisso com a efetivação das políticas públicas. “Essa ação integra o conjunto de medidas necessárias para implementar, de fato, a política de saúde da população negra em Sergipe. Trazer o debate nesse mês reforça a urgência de garantir que essas estratégias saiam do papel e sejam vividas na prática”, destacou.
Ainda de acordo com Karla Melo, o racismo também impacta diretamente o acesso da população negra aos serviços municipais de saúde, o que reforça a importância da formação continuada dos profissionais. “Ainda existe muito desconhecimento e também o preconceito institucionalizado, que dificultam o atendimento adequado. Precisamos reparar essas desigualdades e defender uma saúde inclusiva e sem racismo”, avaliou.


Fotos: Nucom Funesa
Publicado: 18 de novembro de 2025, 16:51 | Atualizado: 18 de novembro de 2025, 16:52