Secretaria de Estado da Saúde participa de reuniões em Brasília sobre arboviroses

A Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe, representada pela gerente do Núcleo de Endemias do setor de Vigilância Epidemiológica, Sidney Sá, e pela gerente do laboratório de entomologia do Laboratório Central – LACEN,  Karine Abreu, participa da “Reunião Panorama e Controle das Arboviroses” que acontece em Brasília/DF e reúne todos os estados da federação.  

A reunião acontece em formato presencial, mas com possibilidade de participação on-line para os estados que optarem , no período entre 17 e 20 de agosto. De acordo com a gerente do Núcleo de Endemias, Sidney Sá, o propósito central do evento é proporcionar uma avaliação do panorama da vigilância e controle das arboviroses no país. São consideradas arboviroses, as doenças causadas por artrópodes, tais como: o mosquito Aedes aegypti, vetor responsável pela transmissão da Dengue, Zika vírus e febre Chikungunya. 

“Durante a reunião acontecerão apresentações da Organização Mundial de Saúde (OMS),  Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), Ministério da Saúde (MS) e dos estados. Além disso, apresentaremos o trabalho de monitoramento que fizemos em Sergipe e que pretendemos continuar”, explica Sidney Sá.

O trabalho de monitoramento, por meio desta estratégia, é realizado numa articulação entre a SES e o Laboratório de Entomologia do  LACEN. “O trabalho que o Lacen realiza é o trabalho da ovitrampas, que é um monitoramento vetorial através da contagem dos ovos dos Aedes que são depositados nas casas das pessoas. Nós temos uma equipe de campo que junto com as equipes de endemias, entram na casa das pessoas e colocam essas armadilhas”,  Karine Abreu, gerente do laboratório de entomologia do Laboratório Central. 

A especialista explica que as armadilhas utilizadas para o monitoramento são montadas com potinhos de plásticos, líquido atrativo e uma paleta de madeira sustentada por um clipe. “A gente deixa de cinco a sete dias nas residências, em locais que não possam ser mexidas e depois recolhemos essa paleta de madeira para que haja a contagem dos ovos que foram depositados pelos mosquitos. A gente faz os cálculos, produz os relatórios com a densidade vetorial que a residência gerou e analisa se há infestação ou não”, detalha a gerente Karine.  

De acordo com Sidney Sá, a apresentação levada à Brasília faz um resgate das ações que começaram dois anos atrás.  “Fizemos o trabalho em 2019 e agora o Ministério da Saúde nos convidou para apresentar a execução e resultados obtidos. O propósito do MS, é produzir essa ação de monitoramento em todo o território brasileiro. Sergipe, assim como  dois outros estados já vem executando e os resultados são satisfatórios em relação aos objetivos traçados”, salienta.

Publicado: 18 de agosto de 2021, 14:25 | Atualizado: 18 de agosto de 2021, 14:25