Saúde Estadual promove Seminário sobre Segurança e Saúde no Trabalho

Em alusão do Dia Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho, 27 de julho, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), através do Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) e em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou um Seminário sobre Segurança e Saúde no Trabalho. A ação teve o objetivo promover ampla discussão sobre a importância da preservação da saúde e segurança dos trabalhadores e trabalhadoras, bem como as condições ideais de trabalho.

Na oportunidade, o bacharel em Ciências Navais, especialista em Ciências da Computação, analista de sistemas, auditor fiscal do trabalho e chefe do setor de Segurança e Saúde no Trabalho da SRT/SE, José Augusto da Fonseca explanou sobre “Acidentes de Trabalho em Tempos de Pandemia: o olhar institucional”, que abordou assuntos como: o Panorama dos Acidentes de Trabalho no Brasil e em Sergipe e Propostas de Atuação na Prevenção; segurança no contexto da pandemia da covid-19/SARS-CoV-2; indicadores de acidente de trabalho; subnotificações, ciclos econômicos, modificações do perfil das doenças relacionadas ao trabalho e acidentes multifatoriais; e propostas de atuação.

Com o tema “Prevenção de Acidentes de Trabalho em Tempos de Pandemia: o olhar da medicina”, a médica do trabalho Andréa Cardoso discorreu sobre conceitos, tipos e o contexto da Covid-19, acidentes com óbito em Sergipe, prevenção de acidentes de trabalho e recomendações gerais. “Essa ação é vinculada à Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, além de fazer promoção da saúde do trabalhador. O acidente de trabalho é algo que pode ser evitado. Então, vamos trabalhar em cima disso, observar os riscos, criar uma cultura de prevenção em nosso país, em nosso local de trabalho”, disse.

Dentre as recomendações importantes pontuadas na aula, estão: a prevenção de acidentes é a medida mais eficiente para reduzir os riscos de adoecimento inerentes ao trabalho; cumprir as normas de segurança e saúde do trabalho pelas empresas; a fiscalização efetiva e abrangente por agentes de inspeção; utilização de equipamentos de proteção coletiva, preferencialmente; utilização de equipamentos de proteção individual sempre que a proteção coletiva não for suficiente; e promoção de ambiente de trabalho seguro, com identificação de situações de risco presentes no ambiente, vigilância desses locais para intervir na eliminação ou para minimizar os riscos no processo de trabalho, gerando práticas saudáveis em todos os setores produtivos.

Ainda de acordo com a médica Andréa, todo acidente de trabalho tem uma história. A história não começa no momento que o acidente acontece, mas antes. “Existe um risco que sinaliza que aquilo poderia acontecer, mas o risco foi negligenciado, não foi trabalhado e o acidente aconteceu. Depois vem as consequências. Para o trabalhador, trabalhadores que presenciaram, ou mesmo que tiveram conhecimento, família, empresa e sociedade”, ressaltou a especialista.

Foto: Ascom/Funesa

Publicado: 28 de julho de 2021, 08:36 | Atualizado: 28 de julho de 2021, 08:36