Oficina e simulado fortalecem resposta dos municípios às emergências em saúde pública em Sergipe

Ação capacita vigilâncias municipais para detecção precoce e resposta integrada a riscos sanitários

Nesta quarta-feira, 17, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), realizou a Oficina e Simulado de Preparação, Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública. A iniciativa teve como foco fortalecer os municípios para a detecção oportuna, o monitoramento contínuo e a resposta rápida diante de situações de emergência em saúde pública.

Voltada para coordenadores de Vigilância Epidemiológica (VE), a ação reuniu municípios estratégicos e priorizou o enfrentamento das arboviroses: dengue, zika e chikungunya, por meio de atividades práticas e simulações. O objetivo foi qualificar os profissionais para a elaboração, atualização e execução de planos de contingência, promovendo uma atuação integrada entre Estado e municípios.

A coordenadora do Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde (Cievs), Daniela Pizzi, explicou que o simulado busca aprimorar todas as etapas da vigilância. “O principal objetivo é fortalecer as equipes na notificação precoce e na resposta integrada, com foco nas arboviroses. Selecionamos municípios prioritários para trabalhar esses fluxos de forma estratégica, fomentando a elaboração e o aperfeiçoamento dos planos de contingência locais. A ideia é preparar as equipes para prevenir e responder com agilidade”, destacou.

Para o enfermeiro das endemias do município de Nossa Senhora do Socorro, Maiko Antônio, a experiência contribui diretamente para a organização do trabalho nos territórios. “Estamos acompanhando o plano de contingência estadual por meio de uma simulação, o que nos ajuda a fortalecer o plano municipal com base em cenários reais. Analisamos casos prováveis e confirmados para construir estratégias que orientem políticas públicas e preparem as equipes para agir corretamente diante de epidemias ou pandemias”, afirmou.

A diretora de Vigilância em Saúde de Lagarto, Maíza Daiane, enfatizou que a capacitação prepara os profissionais para reconhecer sinais de alerta e agir de forma articulada. “Emergências em saúde pública não envolvem apenas a vigilância, mas vários setores. Ao retornar ao município, o profissional se torna um multiplicador, garantindo que saibamos identificar uma situação de emergência e criar respostas rápidas para conter riscos e proteger a população”, concluiu.

Fotos: Nucom Funesa

Publicado: 17 de dezembro de 2025, 13:10 | Atualizado: 17 de dezembro de 2025, 13:10