Obstetra fala sobre a importância da vacina dTpa na gestação
A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), além de oferecer cuidados especiais para as gestantes de alto risco, se preocupa em prevenir todo e qualquer tipo de doença que possa prejudicar o bom desenvolvimento do bebê. Nesse sentido, a MNSL através da referência técnica da obstetrícia, Mauro Muniz Bezerra,orienta sobre a grande importância da vacina dTpa, ou tríplice bacteriana acelular do tipo adulto, que imuniza contra difteria, tétano e coqueluche e é aplicada na gestante a partir da 20º semana na Unidade Básica de Saúde (UBS) e não precisa de prescrição médica, basta apresentar a Caderneta de vacina e se vacinar gratuitamente
Mauro explicaque a dTpa é uma das vacinas previstas no Calendário de Vacinação das Gestantes e deve ser aplicada nas futuras mães a partir da 20ª semana de gestação, com uma dose somente. A vacina acelular é segura para a grávida e o bebê. O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações, oferta quatro vacinas para gestantes: dTpa (difteria, tétano e coqueluche); dT (difteria e tétano); hepatite B; e gripe, esta ofertada durante campanhas anuais. “A dTpa é indicada para ser tomada na gravidez porque estimula o organismo da mulher a produzir anticorpos, que depois passam para o bebê através da placenta”, disse o obstetra.
O médico atentou que a dT é importante para prevenção do tétano, infecção, causada por uma bactéria. De acordo com ele, o Esquema vacinal geralmente tem duração de 10 anos, e precisa ser repetido após o vencimento. A Unidade de Saúde possui todo o calendário vacinal com a necessidade de reforço a cada 10 anos.
“Se a gestante não tem ou não sabe se o esquema de tétano está completo, ela deve ser vacinada com 2 doses da dT e 1 dose da dTpa (sendo esta, entre 27 e 36 semanas). Se ela entrar em outra gestação dentro dos dez anos, e cumpre todo o esquema vacinal, ela está protegida, porém se essa pessoa for exposta a um ferimento, a uma abrasão que a deixe suscetível, esse prazo cai para cinco anos. Se por exemplo a gestante foi submetida a uma cesariana, e engravidar cinco anos depois dessa cirurgia terá de receber um reforço. É muito importante guardar o cartão de vacina e estar sempre atualizando para estar sempre protegido das doenças”, alerta.
Foto: Flávia Pacheco ASCOM SES
Publicado: 27 de março de 2019, 11:56 | Atualizado: 27 de março de 2019, 11:56