Hospitais regionais de Socorro, Estância e Glória registram atendimento acima da média no final de semana

Por Luiza Sampaio

Mais um final de semana de muito movimento nos Hospitais Regionais geridos pela Fundação Estadual de Saúde (FHS). As unidades receberam pacientes do interior do estado, evitando que eles buscassem o assistência no Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), referência para casos de alta complexidade, o que descentraliza o serviço de saúde pública que é oferecido.

Para se ter uma ideia, somente em Nossa Senhora do Socorro, 1.036 pacientes foram atendidos entre sexta-feira, 12, e domingo, 15. “São usuários que começaram a perceber que no próprio município há um hospital capaz de atender as necessidades deles”, ressalta a superintendente do regional, Genisete Pereira.

Do total de pacientes assistidos nos últimos três dias, 679 procuraram a serviço clínico adulto, 281 o pediátrico e outros 70 foram atendidos pela maternidade.

“Realizamos, ainda, 17 partos e seis curetagens”, contabiliza a gestora.

Ainda segundo Genizete, “é importante ressaltar que apenas três pessoas necessitaram de transferência para o Huse, por se tratar de casos mais complexos. Foram vítimas de ferimentos por arma branca e que precisavam de avaliação de especialidades que são oferecidas no Huse”.

Estância e Glória

Em Estância, o balanço do final de semana também foi positivo, com 916 atendimentos realizados: 223 na sexta-feira, 402 no sábado e 291 no domingo, além de 22 internamentos e seis procedimentos cirúrgicos.

“Foram três dias com assistência hospitalar acima da média, mas com a resolutividade de sempre. Destacamos um grande número de pacientes diagnosticados clinicamente com doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti”, informa a superintendente do Hospital Regional Jessé de Andrade Fortes, Luciana Carvalho.

O regional de Nossa Senhora da Glória superou os atendimentos nos últimos três dias. Foram 729 pacientes assistidos, com 705 altas médicas e 15 internamentos.

“Tivemos o registro de 11 vítimas de acidentes, que são casos recorrentes na unidade, principalmente os de moto, mas sem óbitos. Podemos considerar o período tranquilo”, avalia a superintendente, Dejane Santana.

Publicado: 16 de fevereiro de 2016, 13:04 | Atualizado: 16 de fevereiro de 2016, 13:04