Funesa capacita mais 10 agentes de endemias para a Brigada Itinerante
A Fundação Estadual de Saúde (Funesa) realiza hoje e amanhã (29 e 30) mais uma capacitação para 10 agentes de endemias que atuarão a partir de sexta-feira, 1, na Brigada Itinerante que continua na intensificação do trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti em todo o Estado. A programação do mês de abril inicia no município de General Maynard.
Segundo Liliane Trindade, coordenadora de Promoção e Prevenção à Saúde, da Funesa, os agentes de endemias foram selecionados por processo seletivo através do edital 09/2013. De dezembro de 2015 até hoje, a Funesa já contratou 94 agentes de endemias para atuar na capital e no interior do Estado.
A capacitação foi aberta pelo diretor-geral da Funesa, Adriel Alcântara, pela coordenadora de Promoção e Prevenção à Saúde, Liliane Trindade, e contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, José Sobral, que deu boas vindas. A capacitação está sendo realizada por Manoel Oliveira, integrante da Coordenação de Promoção e Prevenção à Saúde.
Adriel Alcântara alertou aos novos agentes sobre a importância de se unir e fazer uma corrente no combate às três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti: Dengue, Chikungunya e Zika Vírus.
“Precisamos do esforço de todos para que, juntos, possamos ter forças para eliminar o mosquito. Esse combate deve ser diário, já que cerca de 82% dos casos de Dengue são detectados nas residências. As crianças têm um papel fundamental como agente multiplicador na educação e prevenção as essas doenças”, afirmou Adriel.
Para o secretário José Sobral, o trabalho do agente de endemias vai além de destruir o foco do mosquito Aedes. “É uma missão. O profissional desenvolve também o papel educativo, orientando as famílias sobre a prevenção. O agente trabalha com o emocional das pessoas e tem a permissão de entrar nas residências. O componente do relacionamento é muito forte. Ser agente é uma missão compensadora para a vida”, sintetizou.
Liliane Trindade abordou a importância da conscientização das pessoas, entre vários aspectos para ampliar o tempo e a forma de combater o mosquito. “A situação epidemiológica da Dengue no país aumentou nos últimos três anos, por isso precisamos redobrar o trabalho. A participação efetiva dos agentes é fundamental para orientar a comunidade sobre os perigos e as consequências causadas pelo Aedes, bem como atuar diretamente para destruir possíveis focos. Além de agente, o profissional é um cidadão. Cada um tem o dever de observar e conversar com as famílias em todas as visitas que fizer”, complementou.
Manoel Oliveira frisou a necessidade de se evitar o aparecimento de possíveis criadouros. “O cuidado para combater o surgimento de criadouros e a proliferação do Aedes aegypti deve ser permanente porque eles estão em casa, em ralos, calhas, vasos de planta, copos descartáveis. Estamos atuando junto aos municípios. É fundamental que cada um fortaleça estratégias preventivas, estando atentos ao saneamento básico, verificar fontes, praças, piscinas públicas, cemitérios, terrenos baldios. Se tem água parada e limpa, as chances de proliferação do mosquito são enormes”, ressaltou.
A agente de endemias Wilka Ferreira Rodrigues está comemorando o chamado. Ela já trabalhou durante dois anos na Brigada Itinerante em vários municípios e agora foi convocada mais uma vez para realizar um trabalho no qual já tem experiência. Além do mais, a agente afirmou que gosta de passar o que já sabe para os novos colegas da turma, ajudando ainda mais no reforço diário do trabalho da Brigada Itinerante.
Publicado: 29 de março de 2016, 18:41 | Atualizado: 29 de março de 2016, 18:41