Fonoaudiólogos do HUSE realizam ação em referência ao dia Nacional de Atenção à Disfagia

Por Katiane Menezes
Um serviço de referência. É dessa forma que é avaliado o trabalho dos fonoaudiólogos do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) que realizam um importante papel na qualidade de vida dos pacientes internados. Um exemplo disso foi acompanhado durante ação realizada pelos profissionais nos dias 21 e 22 de março, em comemoração ao Dia Nacional de Atenção à Disfagia (celebrado no dia 20 de março).
Os profissionais do Huse distribuíram folhetos informativos e realizaram oficinas para levar as demais equipes, informações que favoreçam o manejo dos pacientes disfágicos. Uma ação idealizada pela fonoaudióloga Carmen Brito, Responsável Técnica do serviço de Fonoaudiologia do HUSE; e que contou com a colaboração dos fonoaudiólogos Arthur Marcelino, Catarina Amaral, Gilmara Gonçalves, João Sigefredo e Mariana Melo.
“Queremos sensibilizar a população para os sintomas e riscos do impacto da disfagia na saúde do paciente, assim como, as medidas que podem ser adotadas para prevenir suas consequências. A disfagia é coisa séria e pode trazer prejuízos na qualidade de vida do indivíduo. Esse foi um evento muito importante e que sensibilizou os participantes”, declarou a responsável técnica do serviço de fonoaudiologia do Huse, Carmem Brito.
O evento contou com a participação de enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas e médicos que prestigiaram o evento. Além do apoio do Huse, a atividade contou com o apoio do Conselho Regional de Fonoaudiologia da 4° região (CREFONO 4) e da Comissão Pró Sindicato de Fonoaudiologia do Estado de Sergipe (SINFONSER).
Disfagia
A disfagia é a dificuldade para engolir alimentos ou a própria saliva. É um sintoma que pode estar associado a várias doenças como, Acidente Vascular Cerebral (AVC), Traumatismo Cranioencefálico (TCE), paralisia cerebral, câncer de cabeça e pescoço, entre outras; ou pode ser consequência de intubação orotraqueal.
As disfagias podem levar a desnutrição, desidratação, pneumonia aspirativa e debilidade na saúde geral; além de, em alguns casos, gerar perda do prazer em se alimentar e isolamento social. Em pacientes hospitalizados, o inadequado manejo da disfagia pode resultar em pneumonias aspirativas, aumento no tempo de internação, aumento dos custos hospitalares e no aumento da mortalidade.
Atualmente, o HUSE conta com uma equipe de fonoaudiólogos, responsáveis pela avaliação dos pacientes com risco para disfagia e reabilitação dos disfágicos.

Publicado: 30 de março de 2016, 12:07 | Atualizado: 30 de março de 2016, 12:07