Aedes: município de Aparecida abre programação da semana da Brigada Itinerante
Por Ítalo Duarte
Nesta segunda-feira, dia 15, a Brigada Itinerante iniciou a programação da semana no município de Nossa Senhora Aparecida, distante 99 km da capital. A Brigada é uma força-tarefa montada pelo Governo de Sergipe e gerenciada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), através da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), para a intensificação do combate ao Aedes aegypti em todo o Estado.
Além de Aparecida, Pinhão, nesta terça, Santa Rosa de Lima, na quarta, Campo do Brito, na quinta, e Muribeca, na sexta, são os municípios que estão na agenda da Brigada Itinerante desta semana. Mais cinco municípios estão dentro da programação até o final deste mês de agosto.
Segundo o diretor-geral da Funesa, Adriel Alcântara, a programação da Brigada no combate ao mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika para o mês de agosto abrange 17 municípios no total, sempre priorizando aqueles que mais precisam do suporte dos agentes.
“A Funesa conta com 100 agentes de endemias que atuam na capital e no interior, realizando as ações de combate, destruição dos focos e conscientizando a população”, comenta o diretor.
Para a gerente do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde, Sidney Sá, é fundamental que a população abra suas portas, auxiliando o trabalho da Brigada, e que os municípios continuem intensificando os trabalhos.
“É necessário que as pessoas tomem as medidas preventivas e necessárias em suas residências para combater o mosquito. É fundamental que todos estejam atentos ao saneamento básico, fontes, praças, piscinas públicas, cemitérios, terrenos baldios para evitar o aparecimento e a proliferação do mosquito”, ressalta Sidney Sá.
Ainda segundo a técnica, 82% dos focos do Aedes estão dentro das casas, em depósitos de água e até no lixo comum. “O cuidado para combater o surgimento de criadouros e a proliferação do Aedes aegypti deve ser permanente porque eles estão ralos, calhas, vasos de plantas, copos descartáveis abandonados. O trabalho continuado de intervenção nos criadouros e as ações educativas e intersetoriais são fundamentais para a prevenção”, enfatiza Sidney Sá.
Publicado: 16 de agosto de 2016, 18:58 | Atualizado: 16 de agosto de 2016, 18:58