Caxumba: Secretaria de Saúde orienta sobre a prevenção da doença

Por Bárbara Kruschewsky

VACINA sandala telesEste ano foi registrado um surto de Caxumba em alguns estados do Sul e Sudeste do Brasil. Apesar de Sergipe não contabilizar nenhum aumento de casos da doença, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) orienta que a população e os profissionais de área fiquem atentos para as medidas de prevenção.

 

A principal característica da Caxumba é a presença de uma inflamação das glândulas salivares, que aparece com um inchaço na frente do ouvido e no ângulo da mandíbula, em um ou nos dois lados. Os sintomas mais frequentes são: febre, dor de cabeça, dor muscular, perda de apetite e edema. Não há um tratamento específico para a doença, mas é feito um acompanhamento com medicamentos para a febre e a dor.

 

Segundo Sândala Teles, coordenadora do Programa de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, a maior forma de prevenção é a vacina tríplice viral, que imuniza para Caxumba, Rubéola e Sarampo. A primeira dose deve ser dada na criança com 1 ano de idade e a segunda 15 meses depois.

 

“É importante que as pessoas verifiquem a sua situação vacinal para saber se já foram imunizados. Até os 19 anos é preciso ter tomada as duas doses; já dos 20 anos até os 49, considera-se imunizada a pessoa que comprovar ter administrado uma dose da vacina, que é ofertada pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para pessoas até os 49 anos”, explica Sândala.

 

marcoaureliogoesTransmissão

 

De acordo com o médico Marco Aurélio, infectologista e referência técnica da Diretoria de Vigilância em Saúde da SES, a criança ou adulto que está com suspeita da doença deve se afastar das suas atividades pelo período de transmissão, que dura, em média, nove dias.

 

“A transmissão se dá através do ar, saliva e do contato com os objetos da pessoa contaminada. Se a pessoa tiver contato com outra que está com suspeita de Caxumba, deve procurar saber se já está imunizada e, caso não tenha tomado a vacina de rotina, pode tomar a vacina de bloqueio para não haver contaminação”, orienta o médico.

Publicado: 24 de maio de 2016, 20:23 | Atualizado: 24 de maio de 2016, 20:23