SES analisa resultados dos indicadores de saúde dos municípios sergipanos
Os principais indicadores de saúde, provenientes dos municípios sergipanos, estão sendo destacados na 152º Assembleia Geral Ordinária do Colegiado dos Secretários Municipais de Saúde do Estado de Sergipe (Cosems), realizada nesta sexta-feira, 4, no Hotel Quality, em Aracaju. Os dados correspondem aos resultados do Sistema de Indicadores do Ministério da Saúde, pactuados entre estados e municípios (Sispacto), referente ao ano de 2017.
De acordo com diretor de Atenção Integral à Saúde (Dais), da Secretaria de Estado da Saúde (SES), João Lima Júnior, os principais indicadores são monitorados pelo Governo de Sergipe, com vistas à qualificação dos resultados. Conforme a última normatização do Ministério, o Sispacto possui 23 indicadores em todo o país.
“Sergipe possui até 22 indicadores a serem pactuados, visto que há exceção do indicador referente à malária, uma vez que o território não é considerado área endêmica. Pela primeira vez, o Governo Federal alterou a metodologia aplicada nesse processo, passando a ter periodicidade quadrianual em vez de anual. Ou seja, os indicadores estão, no momento, padronizados para o intervalo entre 2017 e 2021, o que facilitou bastante o trabalho da SES frente a esse monitoramento”, explicou João.
Apresentação de indicadores
João Júnior destaca ainda que, tanto as áreas técnicas da SES, quanto a sua Diretoria de Planejamento, que acompanham esses indicadores e apóiam municípios sergipanos na construção dos seus indicadores, puderam trabalhar de forma mais planejada e organizada, através de oficinas promovidas no ano passado. A apresentação dos resultados referentes a 2017, por sua vez, foram apresentados aos diretores de Atenção Integral à Saúde e de Vigilância em Saúde da SES nesta quinta-feira, 3, no Centro Administrativo da Saúde, sendo que cada um desses setores motora e apóia 11 indicadores, cada.
Entre os indicadores apoiados e monitorados pela Diretoria de Atenção Integral à Saúde da SES, estão a taxa de mortalidade prematura, de 30 a 69 anos, pelo conjunto das quatro principais doenças, sendo elas do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas, além de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos na população residente de determinado local e população da mesma faixa etária.
No que se refere ao apoio e monitoramento disponibilizados pela Diretoria de Vigilância em Saúde da SES, estão os indicadores de proporção de óbitos de mulheres em idade fértil investigados, número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade, números de casos novos de Aids em menores de cinco anos, além da proporção de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez.
Resultados
Segundo a analista de Situação de Saúde da Gerência de Informação e Estatística (GIE) da SES, Patrícia Lima, entre os municípios sergipanos que apresentaram melhores resultados, no que diz respeito aos indicadores de saúde, estão Divina Pastora e General Maynard.
“A SES analisou o que foi pactuado e o que foi alcançado quanto ao desempenho dos municípios sergipanos junto ao Sispacto. A partir daí, foi feita uma análise geral, por sede de região de saúde, proporcionalmente, conforme as metas para cada um dos 22 indicadores considerados em Sergipe. Com base nesses levantamentos as diretorias da SES unirão forças com os gestores municipais sergipanos em busca de melhorias para os próximos resultados”, pontuou Patrícia Lima.
Publicado: 4 de maio de 2018, 17:21 | Atualizado: 4 de maio de 2018, 17:21