Cadi volta a realizar ressonância e prioriza pacientes do Huse
O Centro de Acolhimento e Diagnóstico de Sergipe (Cadi), órgão da Secretaria de Estado da Saúde (SES), voltou a realizar a partir desta sexta-feira,16, exames de ressonância magnética, priorizando os pacientes internados no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). A informação é do coordenador do Cadi, Márcio França, salientando que serão realizados 14 exames por dia.
O coordenador explicou porque priorizar o Huse neste momento de retomada dos exames. “Temos uma demanda reprimida, formada por pacientes que só podem fazer a ressonância magnética em ambiente hospitalar. Por isso a importância de priorizarmos estes usuários”, disse Márcio França, informando que a demanda reprimida será zerada logo.
Segundo ele, o Cadi atende a dois públicos: o interno, das unidades que compõem a Rede Hospitalar de Saúde – com maior ênfase para o Huse, de onde parte maior demanda -, e o externo, que é regulado pelo Núcleo de Controle, Avaliação, Auditoria e Regulação (Nucaar), gerido pela Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju.
Márcio França adiantou que nesta segunda-feira, 19, estará informando ao Nucaar o retorno das ressonâncias magnéticas para que o órgão possa abrir a agenda para os usuários externos do Sistema Único de Saúde. Para este público serão destinados seis exames diários, ficando os demais para os pacientes do Huse.
Para o superintendente do Huse e secretário Adjunto de Saúde, Luiz Eduardo Prado, o retorno das ressonâncias é fundamental para garantir assistência hospitalar de qualidade. “É importante porque nós temos uma demanda reprimida, principalmente de pacientes oncológicos. São 400 pacientes esperando pelo exame de ressonância. Assim, somando o contrato com clínicas terceirizadas e a oferta do Cadi, esperamos andar brevemente com a fila reprimida e atender também aos novos casos”, declarou.
Providências
O aparelho de ressonância magnética quebrou em outubro do ano passado e seu conserto demandou tempo devido ao fato de ser um equipamento importado, carecer de mão de obra especializada e de peças que foram compradas no exterior, segundo informou Márcio França, salientando, entretanto, que a SES não deixou os usuários desassistidos. “O secretário Almeida Lima determinou a contratação do serviço em clínicas particulares, viabilizando o serviço para os pacientes da rede que podiam ser deslocados até estas clínicas”, reforçou.
Publicado: 16 de fevereiro de 2018, 17:10 | Atualizado: 16 de fevereiro de 2018, 17:10