Hospitais Regionais contam com mais leitos pediátricos para fortalecer o atendimento às crianças

Toda a rede que compreende os hospitais regionais está equipada para atender a crescente demanda ocasionada, principalmente, pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), ampliou o número de leitos na capital e nos hospitais regionais, para fortalecer a rede de assistência da pediatria. O foco principal são os leitos pediátricos, uma vez que as crianças são as mais atingidas pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e pelas arboviroses como dengue, zika e chikungunya, principalmente entre os meses de março e julho. 

Além da ampliação dos leitos, algumas medidas devem ser tomadas pela população, como a vacinação contra a Influenza em crianças entre seis meses a cinco anos, uma vez que a cobertura está muito baixa. 

Toda a rede que compreende os hospitais regionais está equipada para atender a crescente demanda ocasionada, principalmente, pela SRAG. No Hospital Regional de Glória (HRG) há seis leitos pediátricos, sendo um de estabilização e mais seis pontos de observação

No Hospital Regional de Socorro (HRS), há dois leitos de estabilização, e a unidade contará com mais seis leitos de internamento pediátrico, totalizando oito, além dos oito pontos de observação; no Hospital Regional de Estância (HRE), são oito leitos de estabilização pediátrica e dez leitos de enfermaria pediátrica, e nos próximos dias haverá mais dez, totalizando 28 leitos. A unidade ainda possui quatro pontos de observação. 

No Hospital Regional de Itabaiana (HRI) são sete leitos pediátricos e seis pontos de observação e mais um leito de estabilização; no Regional de Propriá, há três leitos para internamento pediátrico e cinco pontos de observação. Já em Simão Dias, o Hospital de Pequeno Porte (HPP) conta com quatro enfermarias pediátricas.  

Doenças sazonais

As doenças sazonais estão associadas a mudanças climáticas, como variações na temperatura e umidade, em que há uma maior circulação de vírus responsáveis pelas infecções respiratórias e que são mais facilmente transmitidos, além dos casos de arboviroses como dengue, zika e chikungunya. As crianças são mais suscetíveis a infecções respiratórias por terem um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, e por isso o melhor caminho ainda é a vacinação, uma vez que reduz o risco de infecção e complicações associadas. 

Em momentos de maior circulação desses vírus, é primordial manter as medidas de precaução, principalmente com as crianças menores de dois anos. Além disso, o ideal é evitar expor os pequenos a outras pessoas ou crianças com sintomas, evitar levar sintomáticos à escola, atualizar o calendário vacinal e manter hábitos saudáveis na alimentação e, para os menores, o aleitamento materno.

Importância da vacinação

A vacina contra a Influenza é essencial para reduzir os riscos de complicações, internações e a mortalidade decorrente das infecções pelo vírus. O balanço da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) mostra que, até o final do mês de junho, foram aplicadas 470.298 doses em Sergipe, sendo a cobertura vacinal em crianças de 52%, número considerado muito abaixo do esperado. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS) é de 90%. 

Em decorrência da baixa procura da vacina pela população, a gerente interina do Programa de Imunização da SES, Illani Paulina, reforça a atenção para a importância do imunizante como forma de prevenção ao aumento no número de síndromes gripais, principalmente em crianças. “A vacina protege das complicações da doença que podem levar ao desenvolvimento das Síndromes Respiratórias Graves, que têm levado ao aumento dos atendimentos nas unidades de saúde. Por isso, orientamos pais, familiares e toda a população a se vacinarem contra a Influenza, para que possamos proteger contra as complicações ocasionadas pelo vírus”, pontuou Illani.

Fotos: Ascom SES

Publicado: 2 de julho de 2024, 16:06 | Atualizado: 2 de julho de 2024, 16:06