Bebês recebem doses da medicação palivizumabe no ambulatório de Follow Up

Por Júnior Matos

Os bebês assistidos pelo ambulatório de Follow Up, setor ligado à Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), receberam nos dias 29, 30 e 31 doses da medicação palivizumabe. A medida organizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Hospitalar da Saúde (FHS), tem como objetivo atender o cumprimento da portaria 522/2013 do Ministério da Saúde (MS).

O palivizumabe é um medicamento produzido por engenharia genética e utilizado na prevenção da Vírus Sincicial Respiratório (VSR), causador da bronquiolite. “O medicamento é fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para os bebês prematuros de até um ano idade e crianças que nasceram com baixo peso até os dois anos, e tem como finalidade minimizar os sintomas da patologia, reduzindo em até 55% as internações em situações graves”, explica a representante da área técnica de Saúde da Criança da SES, Ana Paula de Carvalho.

Ainda de acordo com Ana Paula, “as crianças começaram a receber uma dose intramuscular mensal, que foi iniciada este mês e segue até julho, período em que ocorre a sazonalidade do VSR. São contempladas as crianças nascidas antes de 28 semanas e os que apresentam doença pulmonar crônica e doença cardíaca congênita”.

Segundo o superintendente da MNSL, Luís Eduardo Correia, “para receber o medicamento, as mães realizam um cadastro e os bebês são submetidos a uma avaliação médica com o pediatra responsável pelo Palivizumabe no estado”.

“Os bebês assistidos pela MNSL, pelo ambulatório de Follow Up, bem como de unidades de assistência materno-infantis externas também podem receber o medicamento”, ressalta a gerente do ambulatório de Follow Up, Magda Dórea.

Avanço

“É de grande importância a administração do Palivizumabe nas crianças de risco. A ação visa diminuir a elevada prevalência de internações por infecções respiratórias em unidades neonatais e pediátricas”, destacou Thereza Azevedo, coordenadora da Unidade Neonatal da MNSL.

Para a mamãe de primeira viagem Gláucia Santos, que levou a filha Giovanna, de um mês de vida, o momento foi muito importante.

“Devido ao nascimento prematuro, minha filha precisou ficar maternidade privada em Aracaju para acompanhamento. Durante o período, fui orientada pelos profissionais sobre essa medicação. Após a alta médica, decidi procurar o ambulatório de Follow Up da MNSL onde fui orientada e soube que aqui minha filha se enquadrava nos critérios. Agora, ela já recebeu a primeira dosagem da medicação”, comemora.

Publicado: 31 de março de 2016, 22:57 | Atualizado: 31 de março de 2016, 22:57