Tuberculose: continuidade no tratamento é o principal desafio para combater a doença
Por Morgana Barbosa

“Um grande desafio consiste na continuação do tratamento adequado. Como todo procedimento tem a duração de 6 meses, alguns pacientes, com a melhora dos sintomas, abandonam o tratamento. Desta forma, continua a transmissão da doença, além de aumentar o risco de resistência aos medicamentos utilizados”, explica o infectologista.
Ainda segundo o médico, a tuberculose (TB) é uma doença infecciosa causada por uma bactéria, o bacilo Micobacteriumtuberculosis. Dentre as variadas formas de TB, a mais comum é a tuberculose pulmonar, responsável por cerca de 85% dos casos confirmados.
A tosse crônica, geralmente com expectoração (catarro), é uma das principais características da tuberculose pulmonar. Além disso, o paciente pode apresentar perda de peso e febre, que geralmente ocorre durante o final da tarde.

“Como a tosse crônica é uma das principais características da doença, recomenda-se que toda pessoa com tosse há mais de três semanas colha exames para afastar a possibilidade de tuberculose. Quanto às outras formas clínicas, os sintomas dependem do órgão afetado, podendo ocorrer meningites, derrames pleurais, aumento de gânglios, etc”, explica Marco Aurélio.
Vale destacar que uma gripe comum não pode evoluir para uma tuberculose. De acordo com o médico essas doenças são causadas por agentes infecciosos diferentes.
Controle
“O diagnóstico precoce é a principal forma de controle da tuberculose, pois quanto mais cedo for iniciado o tratamento correto, menor o índice de transmissão para a comunidade”, revela o médico infectologista, Marco Aurélio Góes.
Ambientes bem arejados e com boa iluminação solar também diminuem o risco de transmissão. Já alguns dos agentes que podem facilitar o adoecimento por tuberculose são: a desnutrição, o tabagismo e o uso abusivo de álcool.

“Essa vacina é aplicada nas crianças recém-nascidas. Ela é uma das mais antigas vacinas utilizadas para prevenir os casos mais graves da doença, assim como também é utilizada em contatos de pacientes com hanseníase”, ressalta Sândala Teles.
De acordo com dados da Núcleo de Imunização da SES, foram aplicadas, em 2015, 36.212 doses da vacina, gerando 105, 80% de cobertura no estado.
Publicado: 20 de julho de 2016, 16:37 | Atualizado: 20 de julho de 2016, 16:37