Treinamento destaca manejo de resíduos no serviço de hemoterapia do Hemose

Por Rosângela Cruz 

Revisar os critérios para o correto manejo e segregação dos resíduos produzidos nos serviços de saúde. Esse foi o objetivo do treinamento realizado nos setores relacionados aos serviços administrativos e nos laboratórios de sorologia, imunoreceptor, imudoador, produção, além da coleta e o ambulatório do Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose).

A atualização iniciada na unidade Hemocentro de Sergipe, gerenciada pela Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH) cumpre as Resoluções 306 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 358 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e a Norma 32 do Ministério do Trabalho (MT).

Dentre os temas abordados a ‘Classificação e Potencial de risco dos resíduos de serviços de saúde’; ‘Segregação e acondicionamento dos resíduos’; ‘Programa Sistêmico da Qualidade (PSQ) da FSPH para Segregação e Acondicionamento de Resíduos Perfurocortantes e para saída de material químico dos laboratórios e setores da unidade’.

O gerente de Gestão Ambiental e Biossegurança da FSPH, o químico industrial Jefter Costa Oliveira, percorreu os setores fornecendo explicações e tirando dúvidas sobre os temas estudados. Ele ressaltou que o treinamento tomou por base os tipos de resíduos produzidos em cada área do Hemose. Segundo Jefter a legislação dispõe de orientações específicas, com procedimentos distintos, para os quatro tipos de resíduos, divididos em: infectantes, biológicos, radioativos e comuns.

“Os profissionais precisam estar informados do seu papel nesse processo, por conta do trabalho realizado em cada laboratório. Diariamente esses técnicos lidam com os mais variados insumos seja na realização na tipagem de bolsas de sangue, preparação e produção do sangue e seus componentes. Cada rotina resulta em algum tipo de resíduo”, pontuou.

Na ocasião, o gestor ambiental aproveitou reforçou a necessidade que todos profissionais tenham conhecimento das legislações reguladoras dos serviços.

“Com esses treinamentos individuais e por setor, queremos destacar a importância da RDC 306, que trata da classificação de Resíduos de Serviços de Saúde. Através do conhecimento das normas, os colaboradores passam a entender os potenciais riscos de cada grupo de resíduos”, salientou.

“Queremos despertar a consciência de todos, de forma clara e simples, sobre o impacto e risco de manejo inadequado dos resíduos de serviços de saúde, bem como orientar e padronizar o seu correto descarte, objetivando a preservação da saúde pública e a qualidade do meio ambiente”, concluiu Jefter Costa.

Publicado: 11 de março de 2016, 13:44 | Atualizado: 11 de março de 2016, 13:44