SES participa de qualificação em Brasília para estratégias de ampliação e distribuição de Testes rápidos
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) está participando da 3ª Oficina sobre Estratégias de Ampliação do Uso e Distribuição de Testes Rápidos de HIV, Sífilis e Hepatites Virais, que será concluída nesta quinta-feira,16, em Brasília. A iniciativa é do Departamento Nacional de IST/Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde (MS), e tem como objetivo qualificar profissionais de saúde responsáveis pela ampliação do diagnóstico e pela intensificação da rede de testagem rápida.
Temas como a incorporação dos testes rápidos na Atenção Básica e ações de mobilização junto às populações chaves e prioritárias estão sendo discutidas no evento. Além disso, também está sendo pautado casos e incorporação de prevenção combinada no aconselhamento.
Segundo o gerente do Programa IST/Aids da SES, Almir Santana, o evento oportuniza o diálogo com outros profissionais sobre questões do dia a dia. “Foram colocadas as grandes dificuldades da atenção na realização dos testes rápidos como equipes incompletas, desinteresse de profissionais, alguns alegando sobrecarga de trabalho e outros por desinteresse pessoal mesmo. Também ocorreu uma roda de conversa sobre as intercorrências detectadas nos testes. Escutar várias perspectivas e experiências faz com que ocorra uma avaliação do nosso trabalho”, contextualiza.
Ainda de acordo com Almir Santana, a discussão foi agregadora, dando subsídio para posterior aplicação em Sergipe.“A Secretaria de Saúde de Sergipe apresentou a experiência da nossa unidade móvel. Ao retornar a Aracaju, faremos o planejamento para capacitação dos profissionais do interior, para melhorar a qualidade das testagens e haver otimização no encaminhamento dos casos reagentes”, revela.
A Referência Técnica do Programa Estadual de Saúde da Mulher da SES, Rita Bittencourt destaca que é a primeira vez que o evento traz a participação da Atenção Primária à Saúde. “O evento também tem o objetivo de integrar a Vigilância e a Atenção Primária, com foco na realização dos testes. Se cada município conhecer as vulnerabilidades do seu território e sua população, criam-se estratégias. Precisamos alavancar os testes rápidos nas UBS, tanto para as populações chaves e populações vulneráveis, como também acompanhá-las e priorizá-las”, conclui.
Publicado: 16 de maio de 2019, 17:32 | Atualizado: 16 de maio de 2019, 17:32