SES participa de projeto que capacita professores para o Educanvisa

A secretaria de Estado da Saúde (SES), representada pela Coordenação de Vigilância Sanitária participou, na tarde desta segunda-feira, 24, da Reunião Virtual do Educanvisa e Programa Saúde na Escola (PSE) cujo objetivo é discutir a proposta de implantação do programa nos estados e a integração dos representantes de vigilância sanitária no Grupo de Trabalho Intersetorial (GTI) e PSE. Essa ação faz parte da série de videoconferências temáticas do Programa Saúde na Escola e está sendo articulada em âmbito federal. O evento é virtual, transmitido via web, com possibilidade de interação entre os usuários por um chat que ficará disponível durante toda a transmissão.

Em 2006, o Educanvisa foi trazido para Aracaju, professores e técnicos da COVISA-AJU foram capacitados, mas o projeto não foi bem incorporado no âmbito da gestão da educação do município à época. “Agora, com essa importante parceria com o PSE vejo isso como uma grande potencialidade que poderá tornar viável a implantação do Educanvisa em nosso estado”, explicou o coordenador estadual da Vigilância Sanitária da SES, Antônio de Pádua Pombo.

O Educanvisa

Educação em Vigilância Sanitária – é um projeto educativo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e destina-se à capacitação de professores da rede pública de ensino em assuntos relativos à Vigilância Sanitária para serem trabalhados na comunidade escolar. É uma atividade de promoção da saúde e de prevenção de doenças que tem como ideia central prevenir sobre os riscos e os danos associados ao uso inadequado de produtos sujeitos ao controle sanitário. O projeto já atendeu mais de 146 mil alunos de 1.163 escolas públicas brasileiras.  Capacitou mais de 4.822 professores e cerca de 500 profissionais de vigilância sanitária, em quase 300 municípios brasileiros.

“Empoderar crianças para serem disseminadoras de informações sobre risco sanitário e ferramentas de proteção à saúde é uma estratégia que já nasce forte, dada a força que esse segmento etário possui para influenciar mudanças de comportamento em seus próprios lares. Sergipe tem grande potencial para executar o programa em vários municípios. Vigilância Sanitária, Atenção Básica e Secretarias de Educação Estadual e Municipais reúnem todas as condições para implantar com êxito o projeto”, conclui Pádua.

Capacitação

Os ciclos das capacitações ocorrem de dois em dois anos e, por se tratar de uma ação de cooperação entre as secretarias da Saúde e Educação, a Anvisa, na primeira etapa, capacita os profissionais indicados por essas instituições, que podem se tornar os coordenadores locais do projeto. Uma vez capacitados trabalharão como multiplicadores do conhecimento em seus estados e municípios, levando a temática aos professores, que serão os responsáveis por aplicar os conteúdos em sala de aula, aliando a teoria à prática escolar, versando sobre os temas livremente ou adaptando-os a cada realidade.

Os temas discutidos estão relacionados à Saúde e à Educação. A Vigilância Sanitária, por exemplo, discorre sobre o conceito, a história e a abrangência desse campo do conhecimento comentando acerca dos medicamentos e uso racional, destacando os riscos associados ao consumo inadequado e à automedicação e ainda sobre alimentação saudável, agrotóxicos e influência da propaganda no consumo de alimentos e de medicamentos.

O projeto oferece um conjunto de materiais educativos, contendo livros para o professor, jogos, cartilhas, almanaques, cartazes, vídeos em DVD e spots de rádio, com o objetivo de facilitar o aprendizado em assuntos da Vigilância Sanitária e apoiar o professor no desenvolvimento da proposta.