Referência no Estado, Huse fecha o mês de fevereiro com 13.439 atendimentos no Pronto Socorro
Por Katiane Menezes | Fotos: Ricardo Pinho
Garantir um atendimento de qualidade a um maior número de pacientes. Esse é um dos principais objetivos dos profissionais que atuam no Pronto Socorro do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) e que trabalham para agilizar os mais diversos atendimentos, entre clínicos, cirúrgicos, pediátricos, administração de medicamentos e ortopédicos. Prova disso foi o total de atendimentos realizados no mês de fevereiro: 13.439 usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Desse total, 1.719 ficaram internados para seguir algum tipo de tratamento.
Um número considerado maior se comparado ao mesmo período do ano passado que totalizou 12.848 atendimentos, com 1.610 internações. De acordo com a superintendente do Huse, Lycia Diniz, o trabalho desenvolvido pelos profissionais e a resolutividade dos atendimentos ajudam para fortalecer a qualidade do atendimento.
“O Huse é referência em todo o estado. Esse é o maior complexo hospitalar pronto para atender a população. A capacidade técnica dos profissionais é indiscutível. Trata-se um hospital porta aberta que tem resolutividade nos casos e qualidade no atendimento”, afirmou.
Estatísticas
Os casos mais comuns que chegam ao Huse são os acidentes motociclísticos, que continuam liderando as estatísticas do hospital. No mês passado, somaram 563 atendimen
Já as vítimas de arma de fogo também vêm aumentando nas estatísticas: foram 129 atendimentos, com 65 internações e outros procedimentos.
A estudante Maria Aparecida Nascimento, 25, é uma vítima nessas estatísticas. Ela voltava para casa de moto e não fazia uso do capacete, um equipamento indispensável para quem trafega com esse veículo.
“Colidi com outro motociclista, sofri um trauma na face e outro na cabeça. Moro em Fátima, na Bahia, mas o tratamento aqui é muito melhor. Já fiz os exames e agora só estou tomando a medicação para desinflamar e, em seguida, operar. Foi tudo muito rápido, cheguei aqui no dia 28 de fevereiro e tudo está encaminhado para o tratamento”, informou.
A aposentada Adeilde Andrade, 77, sofreu uma queda em casa e fraturou o joelho. Ela é uma vítima das estatísticas que vem aumentando a cada dia: queda da própria altura.
“Foi um descuido em casa. Não gosto de ficar parada em casa, sempre faço um serviço e, dessa vez, acabei caindo. Estou medicada e bem acompanhada pelos profissionais”, enfatizou.
Baixa complexidade
Na Área Azul adulto do Huse, 4.867 atendimentos de baixa complexidade foram realizados no mês de fevereiro, um número que aumentou durante os 29 dias devido às paralisações das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do município, que não estavam atendendo.
“Essa demanda acabou gerando 595 internações na área. A baixa complexidade continua trazendo muitos pacientes para o hospital. O mês de fevereiro foi bastante movimentado. Nossa equipe, sempre empenhada, realizou um bom trabalho, com eficiência e qualidade”, explicou.
A Sala de Sutura e a Ortopedia totalizaram 3.935 atendimentos, com 1005 internações. Já no Pronto Socorro infantil, os plantões foram considerados calmos com 702 atendimentos e 100 internações em fevereiro. Na Área Azul pediátrica, 1.173 crianças foram atendidas. Desse total, 166 ficaram em observação para reavaliação.
Outras especialidades também tiveram seus plantões movimentados, como é o caso do oftalmo e otorrino que somaram 673 atendimentos, com apenas 5 internações.
Os profissionais que atuam no Pronto Socorro do Huse agilizam os mais diversos atendimentos entre clínicos, cirúrgicos, pediátricos, administração de medicamentos e ortopédicos. Isso acaba gerando maior rotatividade aos leitos existentes, garantindo o atendimento de qualidade a um maior número de pacientes.
Publicado: 3 de março de 2016, 15:02 | Atualizado: 3 de março de 2016, 15:02