Parceria do Hemose e Colégio Santa Fé incentiva cadastro de medula óssea

Por Rosângela Cruz 

Foi  em uma ação de informação e prestação de serviços que o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) realizou o cadastro de medula óssea durante o projeto solidário ‘Amor em Movimento’, promovido pelo Colégio Santa Fé. A iniciativa no último sábado, 3, mobilizou estudantes, o corpo docente da unidade escolar e a comunidade local,  no Espaço Gonzagão, no conjunto Augusto Franco, em Aracaju.

A coordenadora do Ensino Médio da unidade escolar, Léa Lopes, explicou que o projeto visa trabalhar valores como voluntariado, humildade e perseverança, entre os alunos e colaboradores do Colégio Santa Fé.  A professora lembrou que, no ano passado, uma gincana escolar teve como tarefa conhecer o serviço de doação de sangue. A partir da experiência surgiu a ideia de inserir o serviço no projeto ‘Amor em Movimento’. “Hoje estamos desenvolvendo a quarta etapa do projeto, que diz respeito à prestação de serviços a comunidade”, ressaltou.

Outra tarefa desenvolvida pelos alunos foi a pesquisa sobre a doação de sangue incentivada pelos professores Janelane Santos, Paulo Alexandre Santos e Erika Mayra. O trabalho resultou em um estande com a prestação de informações sobre requisitos para doação, público doador, intervalo entre as doações e o passo a passo antes de doar.

“Para o Hemose é mais uma oportunidade em que divulgamos e dialogamos com os mais diferentes públicos sobre a importância dessa consciência social, voltada para ajudar ao próximo através da doação de sangue e do cadastro de medula óssea”, destacou Rozeli Dantas, gerente de Captação de Doadores do Hemocentro de Sergipe.

Isis Laurinda Passos Alves e Licia Mendes aproveitaram a participação do filho e do sobrinho no projeto, para se inscrever no cadastro de medula óssea. Isis relatou que conheceu os serviços do Hemose, no período que fez o curso técnico de enfermagem. “Já tinha pensado em doar sangue e em fazer o cadastro. Mas hoje vi uma oportunidade real de fazer algo para tentar ajudar o próximo que precisa de uma ação nossa”, disse Isis.

A professora de espanhol, Erika Mayara Pereira dos Santos, também decidiu realizar o cadastro para doadora de medula. “É algo tão importante que todos deveriam ser inscritos. Sempre vejo na televisão reportagens que falam do serviço e de como as pessoas que precisam fazer o transplante dependem desse gesto de boa vontade de todos nós”, declarou satisfeita com a boa ação.

Medula óssea

Para fazer o cadastro de medula óssea é necessário estar bem de saúde, ter entre 18 e 55 anos e não ter doenças infecciosas. Os voluntários preenchem um formulário com informações pessoais.  Em poucos minutos é retirado apenas uma amostra com 5 ml de sangue. O material é encaminhado para análise no laboratório de Histocompatibilidade (HLA), que verifica as características genéticas entre o doador e o receptor. 

As informações do candidato são encaminhadas para o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Mais detalhes sobre os serviços através dos telefones (79) 3225-8039 e 3259-3174.