Municípios sergipanos são qualificados para uso do Sistema de Informação sobre Gastos Públicos na Saúde

Por Manuela Penacal

SIOPS - SES (3)Iniciou nesta segunda-feira, 15, a capacitação itinerante do Sistema de Informação sobre Gastos Públicos em Saúde (SIOPS). A iniciativa tem como objetivo qualificar os operadores para preenchimento da ferramenta. Em Sergipe, esta é uma realização da Secretaria de Estado da Saúde (SES) em parceria com o Ministério da Saúde (MS) e o Colegiado de Secretários Municipais de Saúde do Estado de Sergipe (Cosems).

 

Os 75 municípios participam da capacitação que conta com gestores, técnicos e equipes de escritórios de contabilidade que prestam serviços às prefeituras.

 

“Como acompanho o preenchimento da ferramenta, é importante ter esse conhecimento. Ajuda a compreender como funciona”, explica a diretora do departamento administrativo da prefeitura de Carira, Adilza Rosa.

 

“Esse é um curso que vai trazer conhecimento e orientar quanto às ferramentas para administração pública”, avalia o presidente do Cosems, Enock Luíz Ribeiro da Silva.

 

A capacitação tem duração de dois dias e é ministrada por técnicas do Departamento de Economia da Saúde do Ministério da Saúde.  A metodologia inclui a realização de cinco módulos, que tratarão sobre gerenciamento, normatização, preenchimento e acesso à página.

 

“Também falaremos sobre as adequações do sistema para que atenda à nova contabilidade pública brasileira”, explica a técnica do Ministério, Carla Cavalcanti.

 

O SIOPS é uma ferramenta de natureza declaratória, que trata sobre a execução orçamentária em saúde. O sistema monitora a aplicação de recursos na área, possibilitando a melhor compreensão sobre os gastos.

 

“Por lei, cada município deve aplicar 15% da arrecadação em saúde pública. Como o sistema reúne informações sobre esse investimento, e pode ser acessado pela população, favorece a transparência”, reforça a técnica do Ministério, Célia Rodrigues.

 

Outro fator de destaque da ferramenta é a sua aplicabilidade para a própria gestão. Como explica o diretor de Planejamento da SES, Evandro Galdino, o preenchimento adequado permite a otimização dos recursos.

 

“Em tempos de crise, podemos monitorar os gastos e avaliar em quais áreas vem sendo aplicados”, destaca.

Publicado: 16 de agosto de 2016, 14:22 | Atualizado: 16 de agosto de 2016, 14:22