Má alimentação pode resultar em danos à saúde digestiva

Dores e inchaços abdominais, prisão de ventre, diarreia, entre outros incômodos podem estar relacionadas a doenças digestivas ou uma má alimentação. O Dia Mundial da Saúde Digestiva, instituída em 29 de maio, serve como reflexão, cuidado e prevenção de doenças dessa área. De acordo com o nutrólogo e clínico geral, Dr. Curt Vieira, um dos fatores que mais complicam e causam doenças digestivas é a má alimentação. Muitas pessoas acabam chegando na Área Azul do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) com esses e outros sintomas.

“Recebemos diversas patologias e pacientes de baixa e média complexidade na Área Azul do Huse. Recentemente tem chegado muitos pacientes com quadros de viroses, com diarreia, vômitos, dor intestinal, inchaços abdominais, além de pacientes com glicemia alterada, crise hipertensiva, lombalgia, oncológicos, vasculares, com problemas respiratórios também, entre outros casos”, explicou.

De acordo com a Organização Mundial de Gastroenterologia, 20% da população global sofre algum tipo de problema intestinal e 90% das pessoas não procuram orientação médica, recorrem a automedicação ou não fazem nada para resolver o problema. No Huse, nos cinco primeiros meses deste ano, foram registrados cerca de 5.200 atendimentos a usuários com sintomas variados de infecção intestinal, hemorragia digestiva, gastrite, diarreia, dor abdominal, dor de estômago, dificuldade em defecar, cólicas, entre outros.

Os cuidados com o uso de medicações sem prescrição médica podem prejudicar a saúde do aparelho digestivo agravando as doenças. O médico alerta as pessoas para um estilo de vida mais saudável. “As pessoas devem ter um estilo de vida mais saudável, além de uma alimentação muito balanceada, rica em frutas e verduras, beber bastante água, comer com regularidade e atenção, de forma devagar e mastigando bem os alimentos”, pontuou.

O ideal é que no aparecimento de qualquer sintoma, busque- se ajuda de um especialista para prescrição correta do medicamento e avaliação através de exames específicos como a endoscopia digestiva. O exame tem a vantagem de visualizar diretamente o trato digestório (esôfago, estômago e início do duodeno). Se for constatado alguma alteração, uma amostra é colhida para o estudo e diagnóstico se a lesão é benigna ou maligna.

Foto: internet

Publicado: 28 de maio de 2019, 14:49 | Atualizado: 28 de maio de 2019, 14:49