Hemose registra 1.527 cadastros de medula óssea durante campanhas em setembro
Por Rosângela Cruz
As campanhas do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Tribunal de Contas e Universidade Tiradentes (Unit) campus Estância finalizaram as coletas do mês de setembro destinadas ao Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Ao todo, o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) registrou 1.527 novos cadastros de doadores de medula óssea, distribuídos em cinco campanhas.
Doadora de sangue há 18 anos, Andrea Maia, instrutora de Gestão do Senai, explicou que a campanha foi uma forma de reforçar as ações empreendidas pela campanha nacional ‘Setembro Dourado – relacionada a prevenção do câncer infanto juvenil’. “Os alunos do curso de Documentação elaboraram os textos dos ofícios para levar a proposta ao Hemose, à gestão da instituição, assim como os demais documentos para mobilização interna, envolvendo todos da unidade”, detalhou.
Flavia Emanuella Ancelmo foi uma das alunas que decidiu fazer o cadastro para ajudar os pacientes. “Ficamos sabendo da realidade dessas pessoas e sentimos vontade de ajudar. Soube que é difícil ser compatível. Mesmo assim, não custa nada tentar”, disse a aluna do curso Costura Industrial do Senai.
Orgulhoso com a boa ação, o professor André Catapreta, do curso de Enfermagem, levou os alunos em agosto para uma visita técnica ao hemocentro. A partir dessa iniciativa, surgiu a ideia de levar o serviço até o campus em Estância. “Discutimos a possibilidade da campanha com a coordenação do curso, que abraçou a causa de imediato. Reunimos os acadêmicos do nono e décimo período de Enfermagem, que participaram ativamente da mobilização, captação e coleta das amostras para o Redome”, pontuou.
Katarina Garcia e Karoline da Conceição Campos, estudantes do curso de direito também decidiram fazer parte do seleto grupo de candidatos a doadores de medula óssea. “Tento ajudar as pessoas como eu posso. Acho que é o mínimo que eu posso fazer”, afirmou Katarina. “Cheguei para assistir aula e as colegas me convidaram para conhecer o serviço. Como a abordagem me sensibilizou, vim para o laboratório me cadastrar e coletar a amostra”, comentou Karoline.
De acordo com a gerente de Captação do Hemocentro, Rozeli Dantas, o saldo das coletas externas de amostras para o cadastro de medula óssea foi bastante positivo. “Realizamos cinco coletas externas divididas no Hospital Universitário, Faculdade Mauricio de Nassau, Senai, Tribunal de Contas e Unit em Estância. As assistentes sociais atuam na preparação das coletas através da sensibilização para doação de sangue e o cadastro de medula óssea, com repasse de informações e distribuição de material educativo sobre o tema. A equipe se divide realizando palestras que contam com apresentação de vídeos com depoimentos de pacientes que aguardam um doador compatível para realizar o transplante”, concluiu.
Publicado: 4 de outubro de 2016, 13:52 | Atualizado: 4 de outubro de 2016, 13:52