Festejos Juninos: Vigilância Sanitária revela ausência de notificações
Por Morgana Barbosa
“Até o momento, a festa transcorre com absoluta tranquilidade”. Essa é a avaliação do diretor da Vigilância Sanitária Estadual, Antônio de Pádua Pombo, em relação aos festejos juninos. De acordo com o diretor, os resultados positivos notados até o momento são frutos das ações preventivas adotadas pela Vigilância. Orientações e capacitações empoderam os prestadores de serviços sobre suas responsabilidades e previnem as autuações durante os eventos, o que garante a segurança alimentar de sergipanos e turistas que fazem uso dos serviços durante os festejos.
A Diretoria Estadual de Vigilância Sanitária (Divisa) atua de forma direta durante o Encontro Nordestino de Cultura – Arraiá do Povo 2016, que ocorre desde o dia 16, e segue até 30 de junho, na Praça de Eventos da Orla de Atalaia e no Espaço Cultural Gonzagão, no Bairro Augusto Franco.
“Regularmente, em todos os dias de evento, nossa equipe chega ao espaço às 17h30 e só sai a 23h30. Eles percorrem os espaços e verificam as condições especialmente junto aos ambulantes. Esses ambulantes têm uma situação especial porque trazem a maioria dos produtos e alimentos de casa. Então, é preciso observar o transporte, o acondicionamento e a manipulação desses produtos”, explica Antônio de Pádua Pombo.
Ele acrescenta que os profissionais acompanham a atuação dos ambulantes desde a montagem dos seus equipamentos e, também, realizam a fiscalização nos estabelecimentos fixos.
“Até o momento, não houve ocorrência. Isso é resultado do trabalho antecipado, do trabalho de educação e orientação que a Vigilância Sanitária vem fazendo”, ressalta o diretor.
Todas as noites, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Divisa, mantém no Arraiá do Povo uma equipe preparada para orientar e informar o público, e prestadores de serviços, sobre o papel da vigilância não só em relação ao período junino, mas também no dia a dia das pessoas. O objetivo é esclarecer sobre o papel da vigilância na proteção da saúde, como está previsto na lei orgânica da saúde, e empoderar a própria população quanto as possibilidades de atuação através de denuncias.
Interior
A Vigilância Sanitária Estadual acompanha as 75 vigilâncias municipais através de um comunicação eficiente que possibilita o diálogo e orientação. “Também oferecemos apoio logístico e técnico em caso de necessidade”, conta o diretor Antônio de Pádua Pombo.
Além desse suporte, a Vigilância também realizou ações preventivas que garantiu aos ambulantes e demais prestadores de serviços cursos de capacitação.
Diálogo
Segundo Pádua, a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), como coordenadora do sistema, encabeça uma quebra de paradigmas em relação a forma de fazer vigilância. “Hoje, o principal instrumento da Vigilância Sanitária é a orientação e o diálogo, seja com a sociedade ou, especificamente, com os prestadores de serviço”, destaca o gestor.
“Ao poder público cabe fiscalizar, mas a responsabilidade de oferecer produtos e serviços com qualidade e segurança é de quem tem a concessão para desenvolver esse tipo de atividade. Cada vez mais as pessoas estão se apropriando disso e o resultado é a redução de situações que obriguem a Vigilância a atuar com seu braço punitivo”, conclui.
Publicado: 22 de junho de 2016, 19:51 | Atualizado: 22 de junho de 2016, 19:51