Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal de Sergipe conta com nova vice-presidência

 A Associação das Doulas de Sergipe (Asdoulas) assume a vaga e vem atuando na qualificação do cuidado materno-infantil 

O Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal de Sergipe (CEPMMIF), vinculado à Diretoria de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), conta com a Associação das Doulas de Sergipe (Asdoulas) na vice-Presidência. 

A médica sanitarista da SES e presidenta do CEPMMIF, Priscilla Batista, ressalta que a associação vem fazendo um trabalho importante no comitê. “A Associação das Doulas de Sergipe vem pautando questões como aleitamento materno, o respeito aos direitos das gestantes e puérperas, a exemplo do acompanhante durante o trabalho de parto, parto e puerpério. É um grupo que vem atuando na qualificação do cuidado materno-infantil”, disse.

Ainda segundo Priscilla, o comitê tem o papel de dialogar com a sociedade civil. “Buscamos essas parcerias no intuito de qualificar os cuidados com as nossas gestantes, puérperas e recém-nascidos”, enfatizou. 

Asdoulas

A Associação das Doulas de Sergipe (Asdoulas) é uma organização social sem fins lucrativos, criada em 2017, idealizada e sempre composta por mulheres, com um ideal em comum de buscarem a cada dia atingir um contingente significativo de pessoas gestantes e famílias no intuito de empoderá-los no tocante à garantia de direitos a assistência durante a gestação, parto e pós parto. 

A entidade conta com grupos de trabalhos formados por associadas que atuam em algumas tarefas que auxiliam as ações de divulgação sobre o trabalho das doulas, e ainda trabalham frente à luta pela garantia dos direitos no que diz respeito à atuação no SUS, seja nas maternidades ou auxiliando na atenção primária. Atualmente a Associação Sergipana de Doulas é composta por trinta e cinco associadas que prestam assistência às pessoas gestantes durante o ciclo gravídico puerperal.

“O propósito da Associação vai além do empoderamento feminino de pessoas gestantes e famílias assistidas, se tornando uma rede de apoio de doulas para doulas, onde trocamos experiências, discutimos situações além de promover ações como capacitações (CapacitaDoula) e anualmente a realização do Cuidadoula (evento destinado a cuidados com essas mulheres que cuidam o tempo inteiro)”, destaca a presidente da Asdoulas, Neuraci Gonçalves.

Publicado: 3 de abril de 2023, 16:18 | Atualizado: 4 de abril de 2023, 08:31