Campanha “Sou Amigo do Samu – Não Passo Trotes” conscientiza e orienta sobre o uso correto do serviço

“Aprendi o que não devo passar para o Samu porque ele é responsável por salvar vidas”. Este é o depoimento da pequena Ana Luísa, 9 anos. Ela e os irmãos participaram no último fim semana da primeira ação da campanha ‘Sou Amigo do Samu – Não Passo Trotes’ de 2016, que aconteceu no Shopping Jardins.

O momento idealizado pelo Núcleo de Educação Permanente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (NEP) comprova que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe) desenvolve também sua função educadora. O foco é divulgar percentuais que apontam para o elevado número de chamadas falsas.

“Desde o início da campanha no ano passado, foi registrada a queda de cerca de 15% do número de trotes ao Samu 192 Sergipe. Por isso, a necessidade das ações serem de forma permanente, já que o ideal é que esses números se mantivessem próximos à zero”, destacou o coordenador de Educação Permanente do Samu 192 Sergipe, Ronei Barbosa.

Durante a realização da ação, crianças, jovens e também adultos foram sensibilizados sobre o uso correto do Serviço 192 através peças teatrais, jogos de perguntas e respostas e materiais informativos.

“Nosso foco é aproximar cada vez mais a população do serviço. Para isso, mostramos sua função social através das funções desempenhada por cada tipo de profissional que integra o serviço (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e condutores), como também, acontecem os atendimentos desde o momento da ligação para o número 192, passando pela avaliação do médico regulador sobre a gravidade do caso e o atendimento no local da ocorrência”, explicou Ronei Barbosa.

A aposentada Vitória Sousa realizava um passeio no shopping acompanhada da neta quando foi abordada pelos profissionais do Samu. Para ela, esta iniciativa foi bastante proveitosa.

“Aqui pude descobrir como acontece a rotina do serviço e como os trotes podem afetar diretamente na boa qualidade do serviço. É um momento muito oportuno e acredito que a sociedade inteira deveria participar”, ressaltou Vitória Sousa.

Carlos Kennedy, 9 anos, também participou da ação. O garoto, que sonha em ser médico, afirma que compreendeu a mensagem passada pelos profissionais do Samu Sergipe durante a tarde recreativa.

“Os trotes podem dificultar o atendimento e, ainda, pode fazer com que uma pessoa que esteja doente e precisando do Samu fique ainda mais doente. Eu quero ser médico quando crescer. Por isso, acredito que é muito importante ajudar”, falou o Carlos Kennedy.